A Frente Parlamentar Evangélica articula politicamente derrubar o Projeto de Lei de combate à disseminação de conteúdos falsos, o chamado PL das Fake News, além disso, os deputados apostam em publicações falsas nas redes sociais para desacreditar a proposta.

A bancada evangélica é composta por 18 deputados federais.

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Os dados estão em um levantamento feito pelo O Globo com base em um material do Coletivo Bereia, agência de checagem de informação voltada para esse público.

Na semana em que a urgência de tramitação do PL foi aprovada, a Frente Parlamentar também fez uma intensa campanha contra o projeto.

Além da religião, ainda há parlamentares que disseminam outras notícias falsas sobre o projeto e que, portanto, intensificam a campanha contra o projeto.

Na última terça-feira (2), a votação do conteúdo foi adiada e será revista no prazo de duas semanas.

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PL da Fake News

O projeto é visto, junto com a pauta econômica, como um dos mais importantes para o governo neste primeiro semestre.

A avaliação do Executivo é que a regulamentação das redes sociais impediria um avanço ainda maior da militância do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na internet.

Após o Congresso adiar a análise na última terça-feira (2), o Superior Tribunal Federal (STF) pode julgar regras do marco civil da internet.

A maior parte dos congressistas mapeados argumenta que o texto ameaça a liberdade religiosa nas redes sociais. 

Além disso, afirmam que, caso seja aprovado, a iniciativa iria criminalizar o compartilhamento de versículos bíblicos, por exemplo.

Os posts, contudo, não indicam qual parte do texto contém tal ameaça, já que o projeto não faz menção à religião.

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), chegou a enumerar onze versículos que seriam proibidos nas redes e portanto até a fé seria censurada.

Apesar disso, não é toda bancada evangélica, que concorda com o argumento do fim da liberdade religiosa. O deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos, ligado à igreja Universal, chegou a gravar um vídeo no qual afirma ser inverídico, que manifestações religiosas serão proibidas nas redes sociais, caso o texto seja aprovado, apesar de ser contra o PL