Na manhã de segunda-feira (1º), a Polícia Civil de Roraima (PCRR) iniciou a Operação “Pedras de Moinho”. A ação envolveu o cumprimento de nove mandados judiciais: seis de busca e apreensão domiciliar e três de prisão temporária.
Na operação, foram presos dois policiais civis e um militar do estado.
A Delegacia Geral de Homicídios (DGH) coordenou a operação, com participação de policiais de diversos órgãos:
- Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP);
- Corregedoria-Geral de Polícia Civil (Corregepol);
- Grupo de Resposta Tática (GRT);
- Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter);
- Departamento de Inteligência (DEINT) da Secretaria de Segurança Pública (SESP).
O delegado titular da DGH, João Evangelista, conduziu a operação que investigava o homicídio de José Roberto Souza da Silva, ocorrido em 10 de maio de 2024, no bairro Jardim Primavera, zona oeste de Boa Vista.
As investigações indicam que o crime foi premeditado.
As diligências para cumprimento das ordens judiciais ocorreram nas cidades de Boa Vista e Caracaraí.
As buscas da PCRR também foram realizadas nas residências de outros dois agentes de Segurança Pública estadual mencionados na investigação.
O nome “Pedras de Moinho” faz referência à estrutura de um moinho de vento, construído com pesadas pedras. A operação recebeu esse nome com base em uma referência bíblica, sugerindo que o castigo para aqueles que prejudicam os outros deve ser tão pesado quanto pedras de moinho.
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