Nesta quinta-feira, 3, a Polícia Federal (PF) realizou duas operações para desarticular uma organização criminosa acusada de lavar até R$ 4 bilhões ligados ao tráfico de drogas e outros crimes.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

De acordo com os policiais, as investigações apontaram a movimentação financeira suspeita por empresas controladas por um dos investigados.

Foram expedidos 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em seis estados: Paraná, São Paulo, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Até às 9h30 desta quinta, 24 mandados de busca tinham sido cumpridos e 12 prisões realizadas.

Além disso, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão no Paraguai. De acordo com a PF, a operação também realizou o sequestro de imóveis, bloqueio de contas bancárias, suspensão de atividades de empresas e de licenças de contadores investigados.

“Foram apreendidos aproximadamente R$ 12 milhões em espécie no curso das investigações. O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai”, afirmou a PF em nota.

Uma das operações feitas hoje, chamada ‘Sucessão’, é um desdobramento de uma ação anterior da PF que prendeu Luiz Carlos da Rocha, considerado pela corporação como um dos maiores traficantes de drogas do Brasil.

________________________________

RELACIONADAS

Operação Reach Stackers desarticula quadrilha de tráfico de cocaína no Paraná

Operação Manifest combate grupo com atuação no tráfico internacional de cocaína em oito estados brasileiros

Operação Calvary combate tráfico internacional de cocaína em diversos estados do país

________________________________

Nesta quinta, os policiais cumpriram medidas judiciais contra familiares do traficante que o auxiliaram na lavagem de dinheiro.

Já a outra operação, ‘Fluxo Capital’, teve o objetivo de “desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem do dinheiro por meio de movimentações milionárias, com a utilização de “laranjas”, empresas de fachada e contadores”.

“As investigações demonstraram que o grupo não se limitava à lavagem do dinheiro do traficante “Cabeça Branca”, tendo relação também com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas”, declarou a PF.

Os nomes das operações fazem alusão, respectivamente, ao fato de os alvos serem familiares do traficante “Cabeça Branca” e à vultuosa quantia de dinheiro movimentada pela organização criminosa.

____________________________

 

ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS