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Polícia Federal identifica mulheres suspeitas de praticar abuso contra crianças

A Polícia Federal pretende ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobre o caso do hacker Walter Delgatti Netto -- Foto: Reprodução/ Gov.br

A Polícia Federal (PF) vai querer ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobre o caso do hacker Walter Delgatti Netto - Foto: Reprodução/ Gov.br

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (31), a Operação Anêmona para combater crimes sexuais contra crianças na internet.

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Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão, uma medida cautelar de afastamento do lar e seis mandados de busca e apreensão.

A investigação iniciou em setembro de 2022 em decorrência de publicações de um usuário em fóruns da DarkWeb.

Ele atuava no convencimento de mulheres com filhos pequenos para que abusassem de suas crianças, produzissem imagens dos atos criminosos e compartilhassem com o suspeito.

A Polícia Federa, utilizando-se de técnicas de investigação cibernética, conseguiu identificar o suspeito, residente na cidade de Fortaleza.

Em dezembro de 2022, ele foi preso na Operação Psique Sombria.

No material apreendido em poder dele foram identificados mais de 12 mil arquivos.

Existiam registros de diálogos mantidos entre o aliciador e mulheres cooptadas por ele para que praticassem abusos sexuais em face de seus filhos, além de diversas mídias e outros elementos que retratavam de forma explícita os atos criminosos.

A Polícia Federal identificou seis das mulheres, que são alvo da operação Anêmona.

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Cidades e tipos de crime

As investigadas residem em Fortaleza (CE), Maranguape (CE), Juazeiro do Norte (CE) e Belford Roxo (RJ).

Elas serão indiciadas pelas práticas dos crimes de estupro de vulnerável, satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, além dos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

São crimes com penas de até 45 anos de prisão.

A ação policial objetiva o resgate e identificação de vítimas e conta com o apoio dos Conselhos Tutelares II e IV do município de Fortaleza, do Conselho Tutelar II do município de Juazeiro do Norte e do Conselho Tutelar do município de Maranguape.

As investigações continuam.

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