Policiais Federais do Tocantins fizeram uma manifestação contra a defasagem salarial na manhã desta quinta-feira (26).

A articulação faz parte de um movimento nacional e cobra a reestruturação da categoria.

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No Tocantins, os policiais foram convocados pelo Sindicato dos Policiais Federais no estado (SINPF/TO), pela Associação dos Delegados de Polícia Federal e pela Associação dos Peritos Criminais Federais.

Os policiais federais receberam, como todos os servidores da União, reajuste de 9% em 2023.

A categoria alega que a defasagem salarial atingiu, em média, 51% da remuneração dos profissionais nos últimos cinco anos.

“Esse ajuste mal compensou a redução causada pela reforma da previdência de 2019, que impactou negativamente os vencimentos da categoria”, afirma Felipe Jaime, presidente do SINPF/TO.

Felipe Jaime, presidente do sindicato da Polícia Federal no Tocantins – Foto: Portal Norte

Outra cobrança da PF tem a ver com o aumento de funções em decorrência da recente regulamentação das armas de fogo pelo Programa de Ação na Segurança (PAS).

A publicação do decreto que transferiu à PF a competência para registro e fiscalização de entidades de tiro esportivo, bem como estabelecimento de arma, sem que houvesse contrapartida salarial.

Felipe Jaime, afirma que a PF contribui significativamente para os cofres públicos, uma vez que cada real investido em suas operações retorna aproximadamente 5,3 reais em benefícios para a sociedade, de acordo com dados da própria Polícia Federal.

A categoria apresentou uma proposta de reestruturação em esforço conjunto entre as entidades representativas dos policiais federais e a direção-geral da Polícia Federal.

A proposta foi encaminhada ao Ministério da Gestão e da Inovação nos Serviços Públicos para a alocação dos recursos no Orçamento da União.

Porém, o sindicato e demais instituições afirmam que desde a apresentação não houve movimentações no sentido de viabilizá-lo.

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