Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal (PF), encaminhou ao governo federal, proposta de reestruturação da carreira para reajustar os salários.
No documento, a proposta é que delegados tenham salários equiparados com topo do funcionalismo público.
A reestruturação, se aprovada, provocaria uma recomposição de até 80% para as categorias que ganham menos, entre peritos, policiais federais e delegados.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A proposta foi elaborada pelos sindicatos que representam as carreiras da Polícia Federal, e foi respaldada por Andrei em um ofício enviado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
RELACIONADAS
+ PF abre inquérito sobre assassinato de Marielle e Anderson no Rio
+ PF cumpre mandados de busca e apreensão contra fraudes do PIS e Cofins
“O reconhecimento e a valorização dos servidores, conferindo-lhes tratamento isonômico em relação a outras carreiras do Poder Executivo, promoverão a permanência e a motivação dos recursos humanos necessários à manutenção e à maior eficiência na prestação dos serviços essenciais prestados pela Polícia Federal, resultando no fortalecimento da capacidade institucional”, diz o ofício assinado pelo diretor-geral.
Reajuste
No ofício, o diretor ainda ressalta que o último reajuste dos servidores da Polícia Federal, aconteceu em 2017, e com a inflação, a carreira vem sofrendo com perdas salariais.
Na proposta feita pelos sindicatos, delegados em topo de carreira ganhariam salário de R$ 44 mil até 2025, o que totalizaria um reajuste de 42%.
Enquanto que, para os agentes da base da carreira, o reajuste é de 80%, saindo de R$ 13 mil para R$ 23,4 mil em 2025.
A recomposição seria feita de forma gradual, com ajustes progressivos em 2023, 2024 e 2025.
** Sob supervisão de Ana Kelly Franco
