A Polícia de São Paulo pediu a quebra de sigilos de pessoas e de uma empresa envolvidas em transferências realizadas ou tentadas da conta do ganhador da Mega-Sena, Jonas Lucas Alves Dias, assassinado na última quarta-feira (14), em São Paulo.
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Jonas Lucas havia sido sequestrado na terça-feira (13), ele foi abandonado ferido em uma estrada.
Da conta dele foram realizados saques de R$ 2 mil, um Pix de R$ 18,6 mil e uma tentativa de transferência de R$ 3 milhões para a conta de uma empresa, que acabou impedida pela gerente do banco.
A polícia informou na sexta-feira (16), que foram realizadas quebras de sigilo dos destinatários do Pix.
A intensão é descobrir mais dados sobre os proprietários da empresa, que tem sede em Indaiatuba, e da cidade Hortolândia, para verificar se os donos teriam participação no crime.
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Os nomes dos titulares das contas não foram relevados.
Juliana Ricci disse, no entanto, haver uma suspeita forte em relação a essa empresa.
Outro ponto investigado é em relação a um pedido de empréstimo feito por um conhecido e que teria sido negado.
Novos depoimentos serão ouvidos nas próximas horas no intuito de esclarecer o caso.
Jonas Lucas ganhou cerca de R$ 47 milhões em um sorteio da Mega-Sena em 2020. Ele levava uma vida simples e não escondia de pessoas na cidade que tinha recebido a bolada.