Um policial penal é suspeito de atirar e matar dois detentos, de 26 e 36 anos, no Presídio de Manhuaçu, em Minas Gerais, na manhã desta quarta-feira (7).
Outros dois presos, de 18 e 24 anos, foram atingidos pelos disparos e ficaram feridos. O policial alegou que um dos homens mortos teria estuprado a mulher dele.
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Conforme o relato do homem, a mulher dele acionou a Polícia Militar (PM) durante a madrugada para denunciar o estupro.
Ela disse que bebia com as amigas em um bar e que, na saída, por volta de 0h30, foi abordada por um homem desconhecido e estuprada. O homem fugiu, mas foi preso. Ele negou o crime.
O suspeito, de 36 anos, foi levado para o Presídio de Manhuaçu, onde foi assassinado pelo policial penal.
Segundo apuração do g1, conta no boletim de ocorrência que o agente, que estava de folga, chegou ao presídio por volta das 9h, foi até o posto de serviço e pegou as chaves de uma das alas.
No local, outros policiais penais ainda teriam tentado impedir a entrada dele, no entanto, o homem ameaçou os colegas com uma arma.
Ainda conforme o registro, o policial trancou o portão da ala, disparou contra os detentos e, após ter praticado o crime, foi até a portaria da unidade e disse ter matado o estuprador da mulher dele.
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A Polícia Militar foi acionada e o agente foi preso em flagrante.
Os outros dois homens atingidos por disparos de arma de fogo seguem hospitalizados.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) lamentou o ocorrido e disse que vai abrir um procedimento investigativo interno sobre o caso.
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