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Pescadores de 48 municípios do Amazonas recebem auxílio emergencial do governo

Pescadores de 48 municípios do Amazonas recebem auxílio emergencial do governo

Pescadores de 48 municípios do Amazonas recebem auxílio emergencial do governo. Foto - Ricardo Stuckert/ PR

O presidente Lula assinou um auxílio emergencial de dois salários mínimos para 115 mil pescadores da Amazônia.

O benefício é assegurado por meio de uma segunda Medida Provisória (MP), publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (29).

A assinatura contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

“Quero dizer aos pescadores da Amazônia, vítimas da seca e com prejuízos no trabalho, que ninguém deixará de receber o auxílio. É nossa obrigação cuidar das pessoas que cuidam do Brasil”, afirmou o presidente Lula.

Waldez Góes apontou que a estiagem na Amazônia começou mais cedo neste ano e será “mais dura de enfrentar”

“Eu sou nascido e criado na Amazônia e sei bem como a estiagem dificulta a vida das comunidades, principalmente a dos pescadores”, destacou o ministro.

Auxílio pescadores

A primeira MP, que instituiu o Auxílio Extraordinário para pescadores profissionais artesanais beneficiários do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, cadastrados em municípios da Região Norte, foi publicada em outubro deste ano.

Com a publicação da primeira medida, o Governo Federal conseguiu assegurar o benefício para cerca de cem mil pescadores prejudicados pela seca,

O Ministério da Pesca e Aquicultura recebeu um ofício com a lista dos municípios afetados. Do total de 112 cidades, 22 são no Acre, 48 no Amazonas, 20 no Pará e 22 em Rondônia.

Estão na lista de contemplados os pescadores que vivem em locais com o reconhecimento federal de estado de calamidade pública ou de situação de emergência vigentes devido aos impactos da seca na região.

Seca no Amazonas

A seca histórica que atingiu o Amazonas em 2024 afetou mais de 747.642 pessoas em todo o estado, segundo boletim sobre a estiagem divulgado pela Defesa Civil em setembro.

De acordo com o órgão, 186 mil famílias foram impactadas neste ano. Esse número é maior do que o registrado em 2023, quando cerca de 633 mil pessoas de 158 mil famílias foram afetadas.

Na capital, Manaus, o Rio Negro chegou a menos de um metro de atingir o nível de seca histórico do ano passado, quando o rio, um dos principais afluentes do Rio Amazonas, alcançou 12,70 metros.

*Com informações da Agência Gov

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