A Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio) foi melhorada, neste ano, pelo Ministério de Minas e Energia, com a meta de evitar a emissão de 37 milhões de toneladas de CO2.

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O programa conta com a atuação de 324 produtores de biocombustíveis cadastrados e aptos a emitir CBIOs.

Os Créditos de Descarbonização (CBIOs) podem ser comercializados na Bolsa de Valores, e neste ano, ficaram num preço médio de R$ 114,05.

Para se ter uma ideial, os créditos de CBIOs registraram um valor superior a R$ 4,19 bilhões e a modelagem econômica das metas do RenovaBio foi aperfeiçoada pela elaboração e execução de Análise de Impacto Regulatório (AIR).

O objetivo dessa ação é definir a melhor estratégia de proposição das metas de descarbonização para os próximos anos, em especial entre 2024 e 2033.

Próximas metas

Para o ano que vem, a meta de CBIOs definida pelo Comitê RenovaBio ficou em 38,78, o número representa mais de 38 milhões de toneladas de CO2 e é equivalente pelo uso de biocombustíveis no setor de transportes.

As novas metas compulsórias de descarbonização mantêm o comprometimento brasileiro com a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa, já que se referem à redução da intensidade de carbono da matriz de transporte.

O compromisso firmado nos ciclos de metas anteriores previa alcançar redução de 10% da intensidade de carbono em 2030, em relação a 2018.

O número não teve alteração e isso contribuiu para a previsibilidade e para sinalização do mercado de combustíveis sobre a importância do aumento estratégico da produção e da participação de biocombustíveis na matriz energética.

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