Buscas por uma vítima do desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá, na BR-319, no Amazonas, completou sete dias de trabalho nesta terça-feira (4). 

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Mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e Marinha do Brasil vasculharam novamente a área em busca da vítima. 

Os homens também trabalham para a retirada de um veículo com carga de 60 toneladas do fundo do rio.

Os mergulhadores realizam um trabalho manual de ancoragem, através de um cabo de aço fornecido pelo Departamento Nacional de Transporte e Infraestrutura (Dnit). 

A retirada da estrutura é necessária para ampliar o campo de busca pelo desaparecido e, também, para que o trabalho das equipes seja feito em segurança.

O CBMAM solicitou ao Dnit, responsável pela construção, manutenção e fiscalização da área e um guindaste para que a carreta seja retirada do rio. 

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Porém, em decisão conjunta com o Dnit, o içamento do material só será possível após a área estar estável, uma vez que há risco de o local não suportar o peso do guindaste.

Nesta terça-feira (4), os bombeiros tentaram, mais uma vez, retirar a carreta do rio utilizando dois cabos de aço, com aproximadamente 39 toneladas, que foram puxados por tratores. Eles não tiveram sucesso com o procedimento.

Ao todo, o acidente deixou 14 feridos, dos quais 13 já receberam alta médica e um está internado no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, em Manaus, aguardando procedimento cirúrgico.

Quatro mortes foram registradas.

Além disso, oito veículos foram içados. Uma carreta que transportava 200 sacos de cimento e um rolo compressor segue submersa, com uma carga de cerca de 60 toneladas.