A Prefeitura de Manaus pediu auxílio financeiro aos governos estadual e federal para retirada dos flutuantes localizados no Tarumã-Açu, na margem esquerda do rio Negro.

O documento foi protocolado na quinta-feira (20) junto à Justiça do Amazonas. De acordo com a gestão municipal, a primeira fase da operação removeu embarcações abandonadas, com todos os custos suportados exclusivamente pela prefeitura.

No entanto, as próximas etapas apresentam maior complexidade por conta da presença de barcos ainda em uso.

Retirada dos flutuantes do Tarumã-Açu

A demanda pela remoção dos flutuantes é antiga e foi iniciada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), estando em disputa judicial há 23 anos. Nesse período, o número de embarcações aumentou consideravelmente, passando de 40 para 1.000 unidades, conforme dados do MP.

A maior parte dos flutuantes no Rio Tarumã-Açu é destinada a fins comerciais, como bares, restaurantes e garagens de barcos, além de serem usados para lazer e recreação. Uma parcela menor serve como residência, conforme levantamento realizado pela prefeitura.

Em março deste ano, a prefeitura iniciou a retirada das embarcações abandonadas após uma revisão judicial que temporariamente alterou a sequência de execução original. Posteriormente, a decisão inicial foi restabelecida.

Em maio, a gestão municipal foi notificada para cumprir a ordem de remoção escalonada.

Em reunião realizada em 10 de junho, houve uma discussão com representantes de órgãos municipais as preocupações relacionadas à contratação de trabalhadores para a operação e aos custos adicionais, como o aluguel de maquinário necessário.

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