O novo técnico da seleção brasileira será definido nas próximas semanas.
Ele já estará à beira do campo para as duas datas Fifa de março.
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A garantia é do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que declarou ser contra um treinador interino.
Tal possibilidade foi aventada para o caso de a entidade ir atrás de um técnico europeu que esteja empregado.
“A gente não espera ter um treinador interino. Eu espero que possa ser um treinador em definitivo. As datas Fifa, que serão amistosos da seleção brasileira em março, eu acredito que já estará com treinador. Pode até ser que aconteça, mas o que eu pretendo é que em março já possamos ter um treinador definitivo, não um provisório”, afirmou Ednaldo nesta terça (17).
A procura pelo técnico que terá a missão de recuperar o “futebol ofensivo” da seleção, classificá-la para a Copa do Mundo de 2026 e, finalmente, conquistar o Mundial após 24 anos de jejum começou nesta terça, assim que Tite assinou sua rescisão de contrato.
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O agora ex-treinador esteve na sede da CBF no início da tarde e encerrou de forma oficial seu vínculo.
“A busca vai começar agora”, assegurou Ednaldo, emendando: “Eu sempre procurei ter respeito às pessoas que prestam trabalho a essa instituição, sejam diretores, sejam colaboradores. Eu ouvi tantos nomes (de treinadores)… Até a virada do ano eu acho que haviam 26 nomes, não sei se de lá pra cá chegou mais”, brincou, negando que tivesse partido dele ou de emissários qualquer tipo de consulta.
O cartola não deu pistas de quem é o nome buscado, mas deixou escapar que “um desses que vocês sempre colocaram ali, com certeza já se começou a trabalhar em cima dele”.
E a tendência é de que seja mesmo um estrangeiro, ainda que Ednaldo despiste.
“Não temos nenhum decreto de que tenha que ser um treinador estrangeiro, como também ser brasileiro. Não temos preconceito de nacionalidade. O que queremos é que possa ser um treinador de respeito e que possa dar à seleção um padrão de jogo que seja condizente com aqueles atletas e com aquilo que o Brasil sempre procurou fazer, ser bem ofensivo”, sustentou.
Diretores de Seleções
Além de Tite, toda a comissão técnica será dispensada, assim como o coordenador da seleção, Juninho Paulista.
Parte deles – incluindo Juninho – ainda não foi desligado por questões meramente burocráticas.
Isso porque todos são contratados sob regime de CLT e há prazos a serem cumpridos.
Juninho, inclusive, segue de férias.
Os analistas de desempenho da seleção, por sua vez, seguirão empregados – ao menos por ora.
A ideia é que o próximo treinador tenha uma grande base de informações para começar seu trabalho.
A partir daí, caberá ao profissional decidir se manterá a equipe ou se irá alterá-la.