Paris se prepara para os Jogos Olímpicos de 2024, que começam em cinco meses, com a inauguração da Vila Olímpica nesta quinta-feira.

O presidente Emmanuel Macron, juntamente com autoridades francesas, como a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, marcou presença para celebrar a entrega deste importante marco.

Com um complexo de 82 quarteirões, espera-se que a Vila Olímpica acomode cerca de 14.500 atletas de todo o mundo.

Em seu discurso, Macron expressou orgulho pela realização da Vila Olímpica e destacou os investimentos públicos extraordinários que possibilitaram a construção deste espaço ecológico.

Com 2.807 apartamentos e uma preocupação com a despoluição do rio Sena, onde ocorrerá a cerimônia de abertura, Macron até brincou sobre dar um mergulho no local.

Além de ser um marco esportivo, a construção da Vila Olímpica também gerou quase 2.000 empregos, sendo uma parte significativa destinada aos residentes locais. Macron elogiou os operários franceses pelo trabalho realizado, destacando a importância de cumprir as promessas feitas desde o início do projeto.

Localizada próxima ao Stade de France, em Saint-Denis, a Vila Olímpica foi projetada visando o conforto dos atletas, oferecendo não apenas acomodações, mas também restaurantes, áreas verdes de lazer e espaços para passeios à beira do Sena.

No entanto, há preocupações com as altas temperaturas no verão, já que os quartos não possuem ar condicionado.

Macron tranquilizou dizendo que os edifícios foram projetados para suportar as condições climáticas, com sistemas geotérmicos e resfriamento natural.

Além de ser um local para os atletas viverem os Jogos nas melhores condições, Macron enfatizou que a Vila Olímpica será um legado para a parte norte de Paris, transformando-se em uma nova cidade moderna nos próximos anos e contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

Ele destacou que, apesar dos transtornos temporários causados pelos Jogos, o legado deixado será significativo, especialmente no que diz respeito à infraestrutura habitacional.