O Partido Novo apresentou uma notícia-crime a Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por anunciar um aumento de doações pública do governo brasileiro para a agência da ONU acusada de ajudar o grupo terrorista Hamas.  

Cerca de 12 funcionários da Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) foram acusados por Israel de participarem do ataque terrorista do Hamas em outubro do ano passado, que matou 1,2 mil mortos. A ocorrência resultou em um bloqueio no envio de recursos financeiros, demissões e abertura de uma investigação interna na agência.  

De acordo com o partido, Lula “incorreu na prática do crime de terrorismo por oferecer, solicitar e investir para a obtenção de recurso financeiro, com a finalidade de financiar a entidade”.  

Para o presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, o posicionamento de Lula mostra sua “preferência pelos terroristas”. 

 “Não contente em transformar nossa política externa em uma piada internacional, sem envergadura nem credibilidade, Lula decidiu cruzar uma linha muito perigosa ao aumentar as doações para a UNRWA depois de tudo o que foi revelado sobre as suas ligações com o Hamas. Desde o início do conflito, Lula nunca escondeu sua preferência pelos terroristas, o que, por si só, já é moralmente reprovável. Mas ao ir além e decidir financiá-los indiretamente com dinheiro público do povo brasileiro, deixa de ser apenas reprovável e passa a ser um crime”, disse Ribeiro. 

O presidente Lula anunciou na última semana o envio de recursos para a agência, ele afirmou que apesar das denúncias o fato não pode “paralisar” a UNRWA.  

“Meu governo fará aporte adicional de recursos para a agência,” disse o presidente na última semana.  

O valor que deve ser enviado para a agência ainda não foi divulgado pelo governo federal.