O preso, condenado à morte nos EUA, foi executado, nesta quinta-feira (25), por meio de método controverso.

Kenneth Smith foi morto por asfixia com gás nitrogênio, após sobreviver à tentativa de aplicação da injeção letal, em 2022.

A execução por asfixia é criticada pela Organização das Nações Unidas (ONU), mediante o Gabinete de Direitos Humanos.

Ravina Shamdasani, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos, expressa preocupação em relação ao uso do método nos EUA.

Segundo a representante, o receio em relação ao método se dá por conta da possível violação da proibição de “tratamentos ou penas cruéis”.

Caso de Kenneth

Kenneth responde pelo assassinato de uma mulher, realizado, sob encomenda do marido da vítima, em março de 1998.

Os filhos da vítima, em declaração à CNN, diz que o debate sobre o método “ofusca o que realmente aconteceu”.

Chuck Sennett, filho de Elizabeth Sennett, afirma que Kenneth tinha que “pagar o preço pelo que fez” com a sua mãe.

Segundo testemunhas, em relatório conjunto, afirmam que Smith esteve consciente por “vários minutos”, durante a execução.

Antes da execução, o condenado declarou, em suas últimas palavras, que, naquela noite, “o Alabama fez com que a humanidade desse um passo para trás”.