Nesta quinta-feira, 7, o ex-médico da Prevent Senior, Walter Correa de Souza Neto afirmou durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que o plano de saúde não respeitava a autonomia médica.

Segundo ele, a empresa obrigava os profissionais de saúde a receitarem a pacientes com covid-19 remédios sem eficácia comprovada contra a doença.

Walter disse ainda, em oitiva, que ele e os colegas eram obrigados a trabalhar sem máscara de proteção contra o novo coronavírus.

“Eu tive que tirar a máscara e me expor ao risco. Eu não tinha o direito nem de me proteger. Eu acho que isso é o cúmulo da falta de autonomia”, disse aos senadores.

___________________________

RELACIONADAS

Marcelo Queiroga é convocado pela terceira vez para depor em CPI

CPI da Covid envia perguntas a Guedes sobre condução da pandemia no Brasil

CPI Covid: Sócio da VTCLog nega pagamento de propina a Roberto Dias

___________________________

O depoimento do médico contradiz o que foi relatado à CPI pelo diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, segundo o qual os médicos do plano de saúde contavam com total autonomia profissional.

A Prevent Senior passou a ser investigada pela CPI após denúncias de uma série de irregularidades, que incluem a retirada da citação da covid-19 das certidões de óbito.

A estratégia teria como objetivo omitir a ineficácia dos remédios que os médicos eram obrigados a receitar.

____________________________

ACESSE TAMBÉM:

As mais acessadas do dia

Com avanço da vacinação, Prefeitura de Manaus confirma que pode decretar fim das máscaras em local público ainda em outubro

 

VÍDEO: Ocupantes de um carro branco matam a tiros um jovem no bairro Chapada, em Manaus

 

Em Manaus, funcionário de oficina usa carro de cliente e acaba capotando em acidente com 3 veículos

 

Justiça cassa mandatos do prefeito e vice de Codajás, no AM

 

Mais de 150 mil já se inscreveram para concorrer a ingresso do jogo Brasil X Uruguai