Após ser vítima de uma tentativa de um golpe por um homem que se passou por funcionário de um banco, a estudante de Jornalismo, Priscila Campolim de Campos, conversou com o Portal Norte para dar mais detalhes de como conseguiu impedir o crime. 

O caso aconteceu na noite de terça-feira (6), na cidade Bauru, interior de São Paulo. 

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Segundo a vítima, o que mais chamou a atenção dela foi o criminoso desistir de aplicar o golpe após se encantar com ela, ao ver sua foto de perfil em rede social. 

Priscila Campolim disse que após ser abordada e assediada via mensagem pelo homem registrou um Boletim de Ocorrência, mas preferiu não prosseguir com a denúncia por medo de represália.

“Acredito que esses golpistas pegam o número de várias pessoas de algum banco de dados. A maioria das informações que ele me passou por mensagem, descobri depois que eram retiradas do Google”, disse. 

Início do golpe 

A estudante disse que percebeu que era golpe pela forma como a mensagem enviada foi escrita. Ela contou que sabe que banco não entra em contato por mensagem com o cliente. 

Na mensagem, o criminoso se passou por um representante de um banco e enviou a seguinte mensagem de texto:

“Meu contato é referente a uma transação aprovada em meu sistema no valor de R$ 2.769,93 às 13h32. Caso tenha o reconhecimento desta transação digite, SIM, caso desconheça digite NÃO”, dizia. 

Priscila percebeu de imediato que se tratava de um golpe e fez com que o suposto criminoso percebesse que ela já sabia.

Na tentativa de prosseguir com o golpe, o homem ainda retrucou na conversa dizendo que tinha clonado o cartão dela duas vezes. “Sei tudo seu”, dizia a mensagem.

Na sequência, o golpista enviou várias informações pessoais dela nas mensagens. A jovem, por sua vez, insistiu na conversa para tentar descobrir como ele tinha conseguido as informações.  

“De onde tu pegou essas informações?”, questionou.

“Eu não sabia que ele tinha acesso a tudo isso de informação, nem o meu NIS eu sabia, mas ele tinha o número”, lembra.

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Cantada barata 

Em determinado momento da conversa, Priscila se espantou com a primeira cantada do criminoso.

Imagem/ divulgação redes sosial / @pri.campolim 

“Nossa Pri. Mas você é uma gatinha hein. Manda uma foto sua para eu ver. Pri, vem se envolver bb”, flertou o criminoso.

Curiosa para saber até onde a conversa poderia chegar, a estudante cumpriu o pedido e enviou uma foto ao criminoso. Ao receber a foto, imediatamente, ele desistiu da ideia de aplicar o golpe.

“Você é loirinha mesmo. Jesus amado, até largo o golpe para ficar com você. Desculpa aí amiga. ‘Nóis’ tá na luta. Não sabe quem é quem. Você tem entendimento. PIX tá bloqueando. Civil tá atrás. Tá puxado”, explicou o golpista. 

O suspeito ainda finalizou a troca de mensagem com um alerta.

“Avisa a família que ‘nóis’ ‘tamo’ na city, para tomar cuidado tá bom. Fica com Deus amiga, desculpa qualquer coisa. Agora vou pro próximo. Quem sabe alguém faz o PIX hoje”, concluiu.

“Eu não esperava essa reação dele, achei que ele não fosse nem me responder. Não nos falamos mais”, disse.

Ao Portal Norte, a estudante deixou um alerta para que as pessoas não caiam nesse tipo de golpe. 

“O conselho que dou para as pessoas é que não continuem respondendo esse tipo de mensagem, pois o atendimento bancário não entra em contato com você por mensagem. O cliente é que tem que procurar a agência”, finaliza.  

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