A prisão de Roberto Jefferson, ex-deputado federal, foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2), após formar maioria de votos.
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Prisão de Roberto Jefferson
O ex-parlamentar foi preso em outubro de 2022 após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes.
O mandado foi expedido depois que Jefferson publicou na internet um vídeo no qual ofende a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.
Na ocasião, o ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local.
Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio e virou réu.
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Votos no STF
Até o momento, seis ministros se manifestaram pela manutenção da prisão.
Cármen Lúcia, alvo dos ataques, não votou e se declarou suspeita para julgar o caso da prisão de Roberto Jefferson.
Além do relator, Alexandre de Moraes, votaram para manter a prisão os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.
A votação é realizada no plenário virtual da Corte, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.
O julgamento vai até as 23h59.
Após a prisão, a defesa do ex-deputado alegou problemas de saúde e tentou transferi-lo do presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, para um hospital, mas o pedido foi negado.