A prisão do ex-vereador Gabriel Monteiro foi mantida pela Justiça do Rio de Janeiro durante Audiência de Custódia realizada nesta terça-feira (8), na Central de Audiência de Custódia (Ceac). O processo está em segredo de Justiça.

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O também ex-policial foi preso em cumprimento de mandado expedido pelo juízo da 34ª Vara Criminal no processo em é denunciado por estupro de uma jovem, praticado em julho deste ano.

Conforme matéria da Agência Brasil, a juíza da audiência de custódia Rachel Assad da Cunha disse que o mandado de prisão contra Gabriel estava dentro do prazo de validade e não houve a sua revogação.

Segundo a magistrada, cabe à Ceac avaliar tão somente a regularidade da prisão e a validade do mandado de prisão, além de determinar a apuração de eventual abuso estatal no ato da prisão.

A juíza Rachel Assad determinou também a expedição do ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para que o ex-PM fique acautelado em presídio que assegure a sua integridade física.

Durante a audiência, os advogados alegaram a condição de ex-policial militar do ex-vereador, que teria feito prisões na função e ter sofrido tentativas de homicídio.

Assim, pediram que o acusado fosse acautelado em um presídio compatível com a sua condição de ex-policial.

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Denúncia sobre Gabriel Monteiro

Conforme denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em julho Gabriel Monteiro forçou uma mulher a praticar com ele ato sexual após saírem de uma boate.

O ato ocorreu sem o uso de preservativo e utilizando-se de violência física, conforme a vítima.

Um exame médico realizado após os fatos comprovou que a vítima foi infectada pelo vírus do HPV.

Segundo as investigações, o ex-parlamentar conheceu a vítima no dia 15 de julho, durante a reinauguração da boate Vitrine, na Barra da Tijuca.

Após trocarem beijos, Monteiro teria convidado a mulher e a amiga dela para irem para a casa de um amigo do ex-PM, no bairro do Joá.

No local, o casal subiu para um dos quartos e Gabriel teria trancado a porta e, com uma arma, teria ameaçado a mulher, colocando o objeto no rosto dela, com intuito de forçá-la ao ato sexual.

Após a vítima ser forçada a retirar as roupas, Monteiro teria a empurrado na cama e praticado relação sexual de forma violenta, sem o uso de camisinha.

Ainda conforme a denúncia, a vítima foi agredida com tapas no rosto, além de ter sido segurada firmemente pelos pulsos.