O andamento do processo de desapropriação de famílias residentes nas Comunidades da Sharp, no bairro Armando Mendes, e Manaus 2000, no Japiim, será acompanhado por meio de um Procedimento de Apuração de Dano Coletivo (Padac) instaurado pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM).

As informações a respeito do processo de desapropriação deverão ser enviadas a DPE pela Superintendência de Habitação (Suhab) e a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).

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O Padac tem o objetivo de acompanhar o processo de desapropriação dessas famílias e o cumprimento de assistência de moradia adequada para os moradores da área.

O defensor público Thiago Rosas reforça que o papel do Estado, em atuação com a União ou municípios, é promover programas de construção de moradias e melhorias das condições de habitação e de saneamento básico.

“A medida do governo de retirada das famílias do local para revitalização da área e construção do Prosamim, que também é um programa de moradia, é um modo de solução para a população, mas é necessário que seja oferecida uma indenização justa para que essas famílias consigam se restabelecer com dignidade”, afirmou o defensor.

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Processo de desapropriação

A desapropriação dos imóveis nas comunidades é para a construção do Programa Social e Ambiental de Manaus, o Prosamim.

A ação deve seguir o que está definido no Plano Diretor de Reassentamento (PDF) do novo Prosamim +, com soluções de reposição de moradia e tipo de indenização de acordo com o tipo e uso do imóvel, como residência, comercial ou institucional.

“A fim de garantir a política pública constitucional de acesso à moradia digna e prestar assistência jurídica, o Procedimento foi instaurado para oficializar o acompanhamento da Defensoria na ação, que é primordial até mesmo para resguardar que esse direito tenha custos acessíveis para todas as pessoas e suas famílias, além da proteção contra discriminação, sem a necessidade de ajuizar nenhum tipo de ação judicial e sem violência”, completou o defensor.