A indústria amazonense apresentou um crescimento de 7,1% no percentual acumulado dos últimos 12 meses. Mas apresentou uma queda de -13,0% na comparação com dezembro de 2021, entre os lugares pesquisados.

Na comparação com janeiro do ano passado, houve queda de 4,1% na produção industrial do Estado.

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgados nesta terça-feira, 15, pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).

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 A queda de 13,0% na produção industrial amazonense, em janeiro de 2022, frente ao mês anterior, representou a maior retração no país.

Os piores desempenhos foram os do Amazonas (-13,0%), Minas Gerais (-10,7%) e Pará (-9,8%); e os melhores, os de Mato Grosso (4,0%), Espírito Santo (2,6%) e Bahia (1,2%).

“O Amazonas elimina quase toda a expansão verificada em dezembro, de 14,3%, sendo o recuo de 13,0% em janeiro o mais intenso na comparação mensal desde abril de 2020, quando o estado teve uma queda de 48,9%. O setor de bebidas, muito forte na indústria local, exerceu a principal influência negativa no resultado amazonense”, ressalta o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

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Em janeiro de 2022, na comparação com janeiro de 2021, a indústria amazonense apresentou retração de 4,1%. O resultado coloca o Estado numa posição intermediária (7ª) no ranking das 14 unidades da federação pesquisadas.

Os piores desempenhos foram os do Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%) e Pernambuco (-12,3%); e os melhores, os do Mato Grosso (43,0%), Espírito Santo (5,4%) e Rio de Janeiro (2,8%).

Atividades

Em janeiro de 2022, na comparação com janeiro de 2021, as indústrias de transformação do Amazonas sofreram queda de 4,3%, e as indústrias extrativas, queda de 1,4%.

As atividades da indústria local com resultado negativo em janeiro de 2022 foram as seguintes: impressão e reprodução de gravações (-73,4%) (DVDs e discos), fabricação de máquinas e equipamento (-23,9%) (artefato de aço e tampas e cápsulas), fabricação de bebidas (-17,6%), fabricação de produtos de metal (-13,8%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro) e a fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (-8,2%) (celular, computador e máquinas digitais).

O setor de bebidas (xaropes para fins industriais, cerveja e chopp), pela sua importância na indústria do Estado, foi o que exerceu a principal influência negativa no resultado amazonense, seguido pela fabricação de máquinas e equipamentos (ar-condicionado de parede e split, centrais de ar-condicionado e terminais de autoatendimento).

Apesar do resultado negativo no mês, algumas atividades da indústria local tiveram bom resultado, em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Foram elas: a fabricação de produtos de borracha (33,7%); outros equipamentos de transportes (26,7%) (motocicletas e suas peças); fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (10,9%) (conversores, alarmes, condutores e baterias), e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,4%) (gás natural).

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