A produção industrial no Amazonas avançou 6,6% em maio, em relação a abril. Os destaques de maio foram a indústria de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e o setor de bebidas, que influenciaram o crescimento.

Os dados são dos resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgado nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

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A alta de maio elimina a perda de 0,1% observada em abril. Na comparação com maio de 2021, houve alta de 9,1% na produção do Estado.

No percentual acumulado do ano, a variação é de 2,1%, mas, no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 1,8%. Em março, este indicador apresentava 6,5% de alta.

A produção nacional apresentou avanço de 0,3%, em maio, e 11 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas.

Dados

No acumulado do ano (janeiro a maio), o avanço de 2,1% na produção industrial do Amazonas coloca o Estado na 4ª posição entre as unidades da federação pesquisadas.

Os piores desempenhos foram os do Pará (-11,9%), Santa Catarina (-6,6%) e Ceará (-6,2%); e os melhores foram os do Mato Grosso (23,3%), Bahia (8,9%) e Rio de Janeiro (5,2%).

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Desempenho por atividades

Em maio de 2022, na comparação com maio de 2021, as indústrias extrativas do Amazonas tiveram queda de 4,1%, e as indústrias de transformação, alta de 9,7%.

Nesse período, as atividades da indústria do Amazonas com resultado positivo na produção foram as seguintes:

-Fabricação de produtos de borracha (36,9%);

-Fabricação de bebidas (30,1%);

-Indústria da transformação (9,7%);

-Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (8,8%) (celular, computador e maquinas digitais);

– Outros equipamentos de transportes (8,7%) (motocicletas e suas peças).

Também na comparação mensal, outras atividades tiveram desempenho negativo, tais como:

-Impressão e reprodução de gravações (-89,5%) (DVDs e discos);

Fabricação de máquinas e equipamento (-44,5%) (artefato de aço e tampas e cápsulas);

-Fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (-8,7%) (conversores, alarmes, condutores e baterias);

-Fabricação de produtos de metal (-7,4%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro);

-Indústria extrativa (-4,1%) (óleo bruto de petróleo);

-Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-3,4%) (gás natural).

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