Os produtores rurais da bovinocultura de carne que foram afetados por fatores climáticos ou queda de preços agrícolas, em Roraima, podem aderir à renegociação de dívidas do crédito rural até 31 de maio.
A medida do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março deste ano.
Desta forma, as instituições financeiras poderão efetuar a renegociação de dívidas que irão vencer ainda em 2024.
Para isso, são considerados contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte.
No entanto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.
“Problemas climáticos e preços achatados trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
O ministro explicou como ter acesso à renegociação.
“Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.
Renegociação de dívidas para bovinocultura de carne
Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:
- soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
- bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
- soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
- bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
- soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
- bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
Além disso, é preciso apoio dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária