Após quase 3 meses, a greve do professores da Universidade de Brasília chegou ao fim nesta quinta-feira (20). Diante disso, as atividades educacionais no campus retornarão normalmente nos próximos dias.
Entre as principais cobranças dos docentes, está o reajuste salarial já em 2024 e diante disso aceitaram a proposta do governo, que buscou intensamente um acordo com os educadores.
O que muda?
Em assembleia geral realizada hoje, a Associação dos Docentes da UnB (AdUnB) decidiu aceitar o reajuste salarial proposto pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com a proposta, os docentes terão um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e outro de 3,5% em abril de 2026.
Além disso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também chegou a um consenso pela reestruturação na carreira dos educadores. A mudança terá um impacto fiscal de R$ 6,2 bilhões em dois anos.
Mesmo com benefícios, a proposta ainda não agrada a todos os docentes. Segundo a apuração do Metrópoles, a presidente da AdUnB, Eliane Novaes explicou os próximos passos.
Segundo ela, todos os professores devem se reunir nos próximos dias para reorganizar o calendário acadêmico do semestre.
Greve
A greve iniciada em 15 de abril, faz parte de um protesto nacional de todos os professores de universidades federais no Brasil. Além disso, vale destacar que não são todos os estados que aderiram ao fim do movimento.