Professores de universidades e institutos federais, juntamente com o governo federal, alcançaram um acordo para encerrar a greve iniciada aproximadamente há 60 dias. 

O termo foi acordado no domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26). 

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o término da paralisação terá início nesta segunda-feira (24), com previsão de completa normalização até 3 de julho.


“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Sobre a greve

Após mais de dois meses parados, professores de universidades e institutos federais aceitaram a proposta do governo Lula e decidiram encerrar a greve.

O fim da greve nos institutos federais teve 89 votos favoráveis, 15 contrários e 6 abstenções. A plenária foi organizada pelo Sinasefe (Sindicato dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnologia).

A Proposta do Governo

Para os técnicos-administrativos, o governo apresentou uma proposta de aumento salarial de 9% a partir de janeiro de 2025, seguido por 5% em abril de 2026, além de melhorias na valorização da carreira.

Os professores também concordaram com o plano de reajuste salarial para 2025 e 2026, com percentuais variados para cada nível profissional.

Avanços

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado.

No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

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