Um grupo de professores da rede pública realiza um protesto, na tarde desta quinta-feira (27), em frente à sede do Governo do Amazonas, na Zona Oeste de Manaus.
Os trabalhadores buscam negociar as datas-base atrasadas de 2022 e 2023 desde janeiro deste ano.
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Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), o estado se comprometeu a apresentar contraproposta sobre a reivindicação dos trabalhadores nesta quinta.
A comunicação do Sindicato informou que a presidente do órgão, Ana Cristina Rodrigues, está no Ministério Público do Trabalho (MPT) para negociação, no entanto, o representante do governo não compareceu.
Protesto e reivindicações
Os professores reivindicam 25% de reajuste salarial, além de reajuste no vale-alimentação e pagamento das progressões por titularidade e por tempo de serviço, entre outras pautas que envolvem valorização profissional.
Conforme informações do sindicato, a data-base dos servidores estaduais da educação é no dia 1º de março de cada ano, conforme a Lei 3951 de 4 de novembro de 2013.
Negociações
Na última quinta (20), após pressão da categoria na galeria da Assembleia Legislativa do Estado, uma comissão de deputados recebeu os diretores do Sinteam.
Os parlamentares se comprometeram a intermediar, mais uma vez, o diálogo com o Governo.
O sindicato solicitou que a Casa Legislativa acionasse novamente o Governo para apresentar a contraproposta sobre a pauta entregue na Secretaria de Governo no dia 8 de março.
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Com a possível negociação, os professores adiaram o início da greve, previsto para ocorrer na segunda (24), após a Comissão de Educação da Aleam informar que o Governo apresentaria sua contraproposta nesta quinta (27).
A categoria, que aprovou indicativo de greve no dia 18 de abril, volta a se reunir nesta quinta (27) para decidir sobre a deflagração da greve.
O Portal Norte solicitou o posicionamento da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc-AM) sobre a pauta dos professores e possível greve nas escolas e aguarda o posicionamento.