O termo “Abin paralela”, utilizado para se referir à investigação da Polícia Federal (PF), não soa adequado para quem é do meio.  A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) publicou uma nota nesta quinta-feira (11), criticando a nomenclatura.

A publicação da nota foi no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha. O inquérito investiga o uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para cometer espionagem contra autoridades durante o governo de Jair Bolsonaro.

O erro na vinculação do nome da entidade ao termo “paralelo” é algo errôneo, segundo a associação. “O que os fatos revelam são pessoas externas à carreira de Inteligência inseridas no órgão para atuar de forma não republicana”, diz a nota. 

Reincidência

Para a Intelis, a ação de agentes de fora da corporação que mancham a imagem da Inteligência Estatal é uma repetição cíclica. A entidade afirma esperar que os responsáveis paguem pelos desvios.

“Lamentamos profundamente a repetição cíclica de episódios que sujam a imagem do fundamental aparato de Inteligência de Estado por agentes externos, que depois saem de seus cargos e deixam os ônus de suas ações para os servidores orgânicos. Esperamos que os responsáveis paguem por seus desvios”, afirma o comunicado

“As crises se sucederão e atores externos seguirão destruindo a imagem e as capacidades do imprescindível serviço de Inteligência republicano do Brasil”, diz o texto.

Leia a nota da Intelis na íntegra.


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