O projeto do Instituto Federal de Roraima (IFRR) “Tratamento de efluentes domésticos com a utilização de filtro anaeróbio e wetland para descarte de forma sustentável na região da vicinal Água Boa”, em Boa Vista, foi selecionado para receber apoio financeiro do Banco da Amazônia (Basa).
O projeto receberá R$ 40.126,00 para desenvolvimento ao longo de 12 meses. O objetivo é promover soluções ambientais sustentáveis na região rural de Boa Vista.
Três propostas do IFRR foram submetidas ao edital do Basa. O projeto selecionado é liderado pela professora Elaine Ramires, do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO).
A equipe inclui os professores André Maia Lima e José Lima Oliveira Júnior, além de colaboradores como Paulo Roberto Botinelly Costa Cavalcanti e Bruno Eduardo Wanderley Zamberlan. A Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico também é parceira.
O projeto visa promover ações educativas e ecológicas, associando técnicas de sustentabilidade e saneamento rural. A proposta é tratar e reutilizar efluentes gerados no Núcleo Romper da Aurora.
Serão construídas instalações de baixo custo, incluindo uma fossa ecológica, filtro anaeróbio e desinfecção de parcela cinza do efluente. A água tratada será reutilizada para irrigação em plantações e jardins.
Benefícios esperados para o projeto do IFRR
O projeto pretende reduzir, reciclar e reutilizar água, promovendo sustentabilidade nas instalações do Novo Encanto. Também visa devolver resíduos ao rio Urubuzinho com qualidade sanitária aceitável.
Elaine Ramires destacou a preocupação com o impacto ambiental do descarte inadequado de efluentes domésticos. Ela enfatizou a importância da conscientização comunitária sobre práticas ambientais responsáveis.
O tratamento dos efluentes combinará filtro anaeróbio e wetland. Essas tecnologias melhoram a qualidade da água e aumentam a conscientização ambiental.
Espera-se que o projeto do IFRR melhore a qualidade de vida da comunidade, proporcionando acesso a água mais limpa e segura. Economicamente, a redução de custos no tratamento convencional de águas residuais trará economia a longo prazo.
O edital do Banco da Amazônia direcionou R$ 800 mil para projetos inovadores que melhorem a qualidade de vida na Amazônia. O financiamento visa gerar novos conhecimentos, tecnologias e inovação na região.
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