O Projeto Providence realizado na Amazônia e fruto de uma parceria entre o Instituto Mamirauá e a Universidade Politécnica da Catalunha, é finalista na competição XPRIZE Rainforest, que premiará uma nova tecnologia com 10 milhões de dólares, equivalente a R$ 55 milhões.
O Providence, um sistema de monitoramento da biodiversidade baseado em sensores com inteligência artificial, utiliza drones para monitorar a Amazônia e outros biomas em alta velocidade.
A Reserva de Desenvolvimento Mamirauá é a primeira área protegida totalmente monitorada por IA, permitindo identificação de espécies e envio de dados em tempo real.
Emiliano Ramalho, diretor técnico-científico do Instituto Mamirauá, destaca a importância de estar na fase final do XPRIZE Rainforest, resultado de mais de uma década de trabalho. O objetivo é expandir essa tecnologia para toda a Amazônia e outros biomas.
Competição XPRIZE e Amazônia
A competição, realizada pela XPRIZE e Alana Foundation, desafia especialistas a acelerar o monitoramento da biodiversidade tropical com novas tecnologias.
“Essa é uma oportunidade de co-criar soluções juntos. O XPRIZE é a maior plataforma para tecnologias para a biodiversidade na história e, quando eu olho para o futuro, vejo os países sendo ajudados pelas soluções que foram testadas aqui”, afirma Peter Houlihan, vice-presidente executivo de biodiversidade e conservação da XPRIZE.
Na fase final, as seis equipes finalistas, incluindo a Providence Plus, testarão suas tecnologias para mapear rapidamente a biodiversidade da Amazônia.
Eles devem pesquisar 100 hectares de floresta em 24 horas e relatar os dados em até 48 horas. A cerimônia de abertura da fase final ocorreu no Teatro Amazonas, com presença das equipes, parceiros e apresentações musicais.
O resultado do XPRIZE será divulgado em agosto. Ramalho afirma que, independente do resultado, o próximo passo é expandir a tecnologia para outras áreas da Amazônia e transformá-la em uma ferramenta nacional de monitoramento ambiental.
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* Com informações da Assessoria
