Enquanto o presidente da Ucrânia, Zelensky, nega qualquer envolvimento com a queda do avião do grupo Wagner, Putin permanece em silêncio sobre o caso.

Zelensky se pronunciou nesta quinta-feira (24) sobre o avião que caiu nos arredores de Moscou, na Rússia.

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Dentro do transporte estava o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.

“Todo mundo sabe quem está envolvido nisso”, disse o líder ucraniano.

A fala foi em referência às hipóteses de que o governo russo teria provocado a queda do avião para matar Prigozhin.

A Rússia escolheu ficar em silêncio sobre o caso.

Putin participou de uma videoconferência com os sócios do Brics, mas não mencionou a morte do inimigo, nem a queda da aeronave.

Especula-se, em grupos do Telegram ligados ao grupo Wagner, que o avião foi abatido pelas defesas de Moscou.

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Rebelião

A desavença entre a Rússia e o grupo Wagner, que o apoiou na guerra contra a Ucrânia, iniciou no dia 23 de junho.

O motim começou após o líder acusar o Ministério de Defesa da Rússia de atacar acampamentos da organização.

Na época, o grupo Wagner declarou que derrubaria o comando militar do país e tomaria o controle de instalações de duas cidades russas.

Um dia após o início da rebelião, o líder do grupo Wagner anunciou o fim do motim, a fim de evitar o derramamento “de sangue russo”.

Alguns dias depois, no dia 27 de junho, a Rússia retirou as acusações contra o grupo.

Além disso, o presidente russo propôs aos combatentes a opção de se juntar ao exército russo ou partir em exílio para Belarus.