O combate às queimadas ilegais no Amazonas já alcançaram R$ 17 milhões em multas nas regiões sul e metropolitana de Manaus, segundo o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
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A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (12), pelo governo do Amazonas, que também reforçou quais ações são realizadas para conter a emergência ambiental no estado.
De acordo com o Executivo, desde o início de 2023, o governo vem adotando uma série de medidas para o enfrentamento das queimadas, desmatamento e dos efeitos ocasionados pelo período de estiagem severa, que já é considerada uma das maiores da história do estado.
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As ações incluem investimentos em equipamentos, treinamento de equipes, alertas com antecedência aos municípios sobre medidas a serem adotadas, alinhamento de iniciativas com outros entes, como as Forças Armadas e Governo Federal.
Dentro das ações governamentais está ainda a realização de operações de prevenção e enfrentamento a ilícitos ambientais e decretação de estado de emergência.
Operações de enfrentamentos
Ainda no primeiro semestre, no dia 18 de abril, o governo do estado lançou a Operação Tamoiotatá 3, em Humaitá.
A ação buscou ampliar a presença do estado na prevenção e repressão ao desmatamento e às queimadas ilegais no sul do Amazonas.
No dia 2 de maio, a operação já somava mais de R$ 1 milhão em multas.
Já em 10 de julho, o Executivo apresentou o planejamento e uma série de ações para o início do período de estiagem com o objetivo de conter focos de incêndio.
Na ocasião foi lançada a Operação Aceiro 2023, que iniciou naquele mesmo dia, reforçando os trabalhos da operação Tamoiotatá 3.
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Uma tropa do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) embarcou para municípios do sul do Amazonas com 74 bombeiros militares e dez viaturas.
Desde março, equipes do CBMAM também já estavam no campo capacitando brigadistas municipais.
Por fim, no dia 5 de agosto, os Bombeiros lançaram a Operação Céu Limpo 2023 que, até o momento, já combateu mais de 600 focos de incêndio na Região Metropolitana de Manaus.
Alertas e decretos
No dia 5 de junho, o governador Wilson Lima assinou decreto com o Plano Estadual de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas do Amazonas.
No dia 12 de setembro, o gestor assinou o decreto de Situação de Emergência Ambiental em municípios das regiões Sul do Amazonas e Metropolitana de Manaus.
Na ocasião, Wilson e comitiva apresentaram o plano de ação estadual para a Operação Estiagem 2023.
A estimativa foi de investimentos de R$ 100 milhões e envolver cerca de 30 órgãos da administração direta e indireta do Governo do Estado.
Entre as medidas anunciadas estavam o apoio às famílias afetadas com o envio de ajuda humanitária, distribuição de kits de higiene pessoal, hipoclorito de sódio, além de renegociação de dívidas e fomento aos produtores rurais.
No dia 29 de setembro, o governador instituiu o Comitê de Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental.
No mesmo dia, Lima também decretou situação de emergência em 55 municípios do Amazonas afetados pela seca severa que atinge o estado.
Auxílio ao Governo Federal
Entre 6 de julho e 11 de outubro deste ano, o Executivo fez diversos pedidos de auxílio ao governo federal e estados vizinhos, com intuito de minimizar os impactos da estiagem severa no estado.
Na última quarta (11) o governador Wilson Lima conversou, novamente, com os ministros Marina Silva do Meio Ambiente, José Múcio da Defesa e Silvio Costa, dos Portos e Aeroportos, solicitando apoio no combate às queimadas.
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Queimadas e fiscalizações
Também nesta quarta (11), governo do Amazonas deu o start no reforço das fiscalizações aos crimes ambientais na região do município de Autazes, próximo à Manaus.
A decisão ocorre após confirmação do Ibama de que a fumaça que encobre Manaus e cidades da região metropolitana é oriunda de queimadas em Autazes e no Careiro.
O Estado confirmou o envio de mais 64 agentes, entre policiais militares e técnicos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), além de 16 viaturas e duas aeronaves, que vão atuar em Autazes.
Os agentes e viaturas foram deslocados de Manaus para o município, que registrou 108 focos de calor somente nesta quinta (12), deixando a capital do estado encoberta por fumaça.
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