Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve redução de queimadas em Roraima.

O estado registrou, portanto, diminuição no número de focos ativos de calor, no mês de abril.

Conforme o Inpe, até o dia 17 deste mês foram constatados 460 focos ativos de calor.

Em março deste ano, foram 1.429 registros e em fevereiro 2.057 focos de calor em Roraima.

No comparativo do mês de abril em relação à março, a redução foi de 68%.

Quanto aos meses de abril e fevereiro, a redução é de 78%.

Recorde de focos ativos de calor

Os números totais de 2024 são altos, em relação aos anos de 2023 e 2022.

Apenas este ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados em Roraima 4.550 focos ativos de calor. 

Em 2023, foram 2.659 constatações de queimadas em Roraima e em 2022, o Inpe detectou 1.223 focos.

Desta forma, 2024 se aproxima do maior número de registros do Inpe, quando em 2019, 4.784 focos ativos de calor foram identificados no estado.

O Inpe monitora focos ativos de calor desde 1998.

Emergência

Em março deste ano, o Governo Federal reconheceu, por meio do MIDR (Ministério do Desenvolvimento e Integração Regional), situação de estado de emergência em nove municípios de Roraima. 

Conforme o Poder Executivo Federal, mais de 340 servidores federais atuam em Roraima para o combate às queimadas.

incêndio em Roraima
Corpo de Bombeiros no combate às chamas- Foto: Divulgação

Governo de Roraima também reconheceu a situação de emergência

Em razão das queimadas em Roraima, no final do mês de fevereiro, foi decretado situação de emergência nos municípios de Amajari, Alto Alegre, Cantá, Caracaraí, Iracema, Mucajaí, Pacaraima, Normandia e Uiramutã.

Uma das principais medidas tomadas pelo Governo de Roraima para a mitigação dos efeitos da estiagem foi a suspensão imediata do ciclo oficial de queimadas por tempo indeterminado. 

A medida foi efetivada pela Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), que coordena esse calendário.