Uma rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, ocorre nesta quarta-feira (26). 

Agentes de segurança estão tentando conter a situação, mas a estrada de acesso ao presídio foi bloqueada. 

A ação começou quando detentos do pavilhão de isolamento do presídio entraram em motim enquanto 20 policiais penais estavam fazendo a segurança no local. 

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Os detentos tomaram a sala de armas do presídio, onde encontraram cinco fuzis, 30 pistolas e pelo menos 200 munições.

Dois policiais penais foram feitos reféns pelos detentos e um deles foi ferido por um tiro de raspão no rosto e levado ao pronto-socorro da capital. 

Além disso, um segundo policial continua como refém dos presos que estão tentando fugir.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) relatou que pelo menos 13 presos estão envolvidos na rebelião. 

Gabinete de crise da rebelião

Para lidar com a situação, foi criado um gabinete de crise e uma reunião com o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen) está acontecendo para definir as ações a serem tomadas.

As autoridades estão tomando as devidas providências e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) se encontra no local.

De acordo com informações preliminares do Iapen, a situação saiu do controle no início da manhã.

O governo deve emitir uma nota com mais detalhes sobre a operação no presídio.

Apreensão da família

Enquanto isso, os familiares dos presos que estavam visitando o presídio hoje estão reunidos aguardando informações.

Como medida de precaução, as visitas foram suspensas durante a tarde.

Em nota, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) informou que está acompanhando com atenção os acontecimentos relacionados à rebelião.

O órgão informou que irá instaurar procedimento para apurar as circunstâncias que levaram a esse episódio de violência.

Apoio federal

O governador do Acre, Gladson Cameli, escreveu em suas redes sociais que entrou em contato com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e recebeu total apoio das forças de segurança do governo federal para garantir uma rápida solução.