O plano de recuperação judicial das Americanas chega à final nesta semana, um ano e meio após as negociações entre acionista e credores terem começado.
O desfecho contempla uma série de passos quase simultâneos para pagamentos de dívidas, num desenho elaborado de forma que o compromisso das partes de não demandar passe a valer de forma definitiva.
Relembre o caso:
A Americanas entrou em recuperação judicial em 19 de janeiro de 2023, oito dias depois da revelação de uma fraude contábil hoje estimada em R$ 25 bilhões.
A empresa estava em uma situação delicada após divulgar “inconsistência” de R$ 20 bilhões em seu balanço.
Na época, a empresa solicitou da justiça uma ordem para a imediata suspensão por 180 dias de todas as ações e execuções contra ela.
Sobre a homologação de recuperação da Americanas
A decisão foi assinada no dia 25 de fevereiro deste ano e iniciou um novo capítulo no processo aberto de 2023, após a descoberta de incoerência contábil que indicava um rombo bilionário e que levou o então presidente da empresa, Sergio Rial.
Na época, as ações da Americanas cotadas na Bolsa de Valores sofreram uma desvalorização imediata de mais de 70%.
O primeiro evento desse passo a passo é a homologação do aumento de capital da companhia, prevista para ocorrer na quinta-feira (25).
No dia 22 de julho, quando a Americanas entrou em processo de recuperação judicial, anunciou também o encerramento dos sites Submarino e Shoptime, que agora serão incorporados à sua marca principal.
A iniciativa faz parte da nova estratégia digital da empresa, que tem a intenção de fazer do seu shopping virtual um ambiente de lojas oficiais de grandes marcas.
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