Ícone do site Portal Norte

Reforma Tributária ameaça o Amazonas; Eduardo é relator e Omar articula junto a Lula

Reforma Tributária - Foto: Davidson Cavalcante

Reforma Tributária - Foto: Davidson Cavalcante

Silas Câmara foi o voto destoante da bancada do Amazonas na votação do texto que regulamenta a Reforma Tributária. Sete outros parlamentares votaram contra.

A razão é simples: o projeto de regulamentação frustra expectativas de manter a Zona Franca de Manaus livre de amarras e beneficia Estados do Sul e Sudeste do país.

A reforma, aprovada ano passado, previa um país melhor, sem guerra fiscal e com a população pagando menos impostos. Mas o perigo estava na regulamentação, com grupos econômicos fazendo pressão sobre os parlamentares para alteração da proposta resetando qualquer pacificação no âmbito político.

O texto aprovado na quarta-feira (10), tem um perfil Victor Frankenstein. No início da sessão  houve propostas absurdas, como a isenção na venda do Dispositivo Intrauterino(DIU).

Até o fechamento da votação os deputados Pauderney Avelino, Adail Filho, Amom Mandel,  Sidney Leite, Alberto Neto, Átila Lins e Saulo Viana lutavam para emplacar modificações que blindam o modelo Zona Franca de Manaus.

Vozes que muito provavelmente não serão ouvidas. Mas honraram o mandato que receberam dos amazonenses. Agora resta esperar pelo Senado, onde há três representantes do Estado que sabem jogar esse jogo e frear tentativas de minar a Zona Franca de Manaus.

Um deles já conhece o caminho das pedras, Eduardo Braga, relator do congresso no projeto originário da nova reforma tributária. Agora ele assume o manto novamente, e com a articulação conjunta de Omar e a presidência do Senado, irão tentar evitar uma catástrofe contra o modelo que mantém quase 70% da floresta em pé, além dos empregos e geração de receita e renda para os amazonenses que trabalham em várias empresas do PIM.

Valdemir Santana, que preside o sindicato dos trabalhadores e também é dirigente do PT em Manaus, afirmou depois de falar com Omar, Braga e as lideranças petistas em Brasília, que os senadores Amazonenses com a palavra de Lula, não permitirão que o texto como está seja regulamentado, fora, que temos um eleitoral, uma estiagem cada vez mais severa, e o futuro político desses nomes amazonenses no tabuleiro de 2026!

De fato não dá pra brincar mesmo!!!!

Sair da versão mobile