Dentre os deputados federais do Amazonas na votação da nova reforma tributária, apenas o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) votou contra o texto.

A votação ocorreu na madrugada desta sexta-feira (7).

Como o único representante contra a reforma, Alberto Neto fez discurso defendendo a Zona Franca de Manaus (ZFM) e os impactos que a reforma pode trazer para a região Norte.

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Em resposta ao deputado federal Júlio César (PSD-PI), que votou a favor da reforma, Alberto Neto enfatiza o papel da zona industrial e a nomeia ‘Zona Franca do Brasil’.

“Nós vamos perder um projeto que é de Estado, um projeto que reduziu a desigualdade regional, que ajuda a frear o desmatamento. O deputado Júlio Cesar quer acabar com o unico projeto que defende a floresta, que gera emprego na região Norte”, discursa.

Em rede social, Neto também posta parceria com o deputado estadual Delegado Péricles (PL-AM).

“[Estou] acompanhando realmente se não terá prejuízo a nossa Zona Franca de Manaus”, disse Péricles em vídeo ao lado do deputado federal.

Em contrapartida ao deputado do PL, outros sete representantes da bancada do Amazonas foram a favor do texto discutido.

Os deputados amazonenses que votaram ‘sim’ na reforma foram: Amom Mandel (Avante), Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD), Adail Filho (Republicanos), Silas Câmara (Republicanos), Fausto Jr. (União Brasil) e Saullo Vianna (União Brasil).

Em depoimento nas redes sociais, o deputado federal mais votado do Brasil Amom Mandel fala em vitória pela ZFM ‘por enquanto’ ao receber o relatório final da reforma.

Amom diz ser a favor do adiamento das discussões e do aperfeiçoamento do texto.

O parlamentar também afirma que essa não é uma “reforma de uma ideologia, de um partido, de um governo, mas sim dos brasileiros”, além de estar “longe” da perfeição para o país.

O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) também comemorou a aprovação da reforma e citou a manutenção do modelo econômico.

Em postagens na rede social, Silas aparenta, entretanto, maior preocupação com as reivindicações quanto a garantia e reafirmação da imunidade tributária das igrejas do país.

“Através de um destaque que serviu de base para a negociação com o relator, obtivemos uma grande vitória na reforma tributária para as IGREJAS EVANGÉLICAS no Brasil”, publicou o deputado.

Reforma tributária no Brasil

A aprovação da reforma foi aprovada em primeiro turno com o placar de 382 a 118. No segundo turno, a diferença foi de 375 a 113.

A proposta prevê a unificação de cinco tributos:

  • IPI, PIS e Cofins, que são federais
  • ICMS, estdual e o ISS, municipal

A última versão também prevê zerar os tributos sobre a cesta básica.

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