Nesta terça-feira (28), a XXIV Marcha dos Prefeitos vai contar com uma reunião sobre reforma tributária.

O início do encontro está previsto para às 14 horas e deve durar cerca de quatro horas.

Em sua fala na abertura do evento, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, trouxe assuntos como o teto de gastos, piso salarial da enfermagem e disse que não vai abrir mão de discutir o pacto federativo.

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Além disso, Ziulkoski afirmou que a marcha tem o intuito de pleitear diálogo com o governo e atender as demandas de prefeitos e governadores.

Em seu discurso, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), destacou que o modelo tributário atual é injusto e que impossibilita o crescimento da economia.

Sendo assim, a única maneira de alterá-lo é a partir do diálogo.

“Nós temos um modelo tributário caótico, vai tudo para a justiça. O primeiro objetivo é simplificar e precisamos fazer a economia voltar a crescer, essa medida traz eficiência econômica. O modelo é muito injusto, arrecada de maneira injusta, tudo aqui é sobre consumo, e não é possível continuar com esse modelo, o caminho é o diálogo.”, afirmou Alckmin.

Reforma tributária

Segundo o presidente da CNM, a reforma tributária será um dos pontos discutidos durante a XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que começou nesta segunda-feira (27).

Ele destacou ainda que serão cerca de 12 itens que terão prioridade na conversa.

Um dos principais é a questão da cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) por origem e por destino.

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Participantes confirmados

O debate sobre a reforma tributária vai contar com a presença da ministra do Planejamento, Simone Tebet, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Além desses nomes, também devem marcar presença:

  • Governador de Minas Gerais, Romeu Zema
  • Presidente da Comissão da RT, deputado Reginaldo Lopes
  • Secretário Extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy
  • Ex-senador Roberto Rocha 
  • Prefeito de Recife, João Campos 
  • Economista do Ipea Sérgio Gobetti

**Sob supervisão de Ana Kelly Franco