O relatório Education at a Glance 2023 apontou que o Brasil investe menos em educação que outros países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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Lançado nesta terça-feira (13), o documento reúne informações dos países membros e parceiros do grupo.

Segundo o relatório, o Brasil investiu, em 2020, o equivalente a R$ 21,5 mil (US$ 4.306) por estudante.

Já outros países da OCDE investiram, em média, cerca de R$ 57,8 mil (US$ 11.560).

Os valores correspondem desde o ensino fundamental até a educação superior.

No Brasil, o gasto total do governo com educação diminuiu 10,5%, enquanto o gasto com todos os serviços aumentou 8,9%.

Isso pode ter ocorrido devido à pandemia de covid-19.

A maioria dos países da OCDE investe entre 3% e 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no ensino fundamental e médio.

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve investir pelo menos 10% do PIB em educação até 2024.

Entretanto, segundo estudo feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2022, o Brasil investiu 5,5% do PIB em educação. Na educação pública, foi de 5%.

“Esses resultados apontam para uma grande dificuldade dos entes em aumentar o orçamento destinado à educação”, diz o texto do Inep.   

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