A jornalista Renata Capucci comentou sobre diagnóstico de Parkinson na edição desta sexta-feira (28) do programa ‘Mais Você’.

Em entrevista, a comunicadora comentou sobre o processo de aceitação da doença, que surgiu precocemente em 2018.

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Na época, Renata Capucci apresentava um jornal da casa, durante o fim de semana, sem desconfiar dos sinais que surgiam.

Com 45 anos, a jornalista precisou ser encaminhada à emergência neurológica, após perder o controle dos movimentos dos braços.

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Sinais

Renata Capucci comentou durante o programa que não correlacionava os sintomas que sentia ao Parkinson.

A jornalista explicou que desde fevereiro de 2018 apresentava dificuldades para andar, mas não investigava as causas.

“Eu vinha desde fevereiro de 2018 mancando, e eu achei que não era nada. Fui no osteopata, fiz fisioterapia, e meu dedinho do pé esquerdo começou a ficar retraído”, contou.

Desde os 22 anos atuando como apresentadora, Renata Capucci estranhou quando seu corpo começou a apresentar sinais de ansiedade durante o jornal.

A comunicadora relatou que, durante momentos de tensão, sentia sua perna esquerda tremer.

“Eu achei que eu estava boba, depois de tanto tempo de jornalismo, ficando nervosa”, comentou.

A suspeita de comprometimento com o sistema neurológico surgiu com o episódio incomum, onde perdeu o controle do braço esquerdo.

“Meu marido me levou em uma emergência neurológica, porque um dia antes eu estava sozinha em casa e meu braço esquerdo subiu sozinho, retesado, sem controle”, relembrou.

Após o exame clínico e a ressonância, Renata recebeu o diagnóstico por uma profissional.

“Ao fim desse processo, a médica virou para mim e falou: Renata, você tem doença de Parkinson”, lembrou a jornalista.

Diagnóstico de Renata Capucci

A comunicadora comentou que sua primeira reação foi a negação, Renata justificou que não acreditava no diagnóstico por conta de sua idade.

A profissional, responsável pelo diagnóstico, explicou à comunicadora que entre 10% e 15% dos diagnosticados com Parkinson têm menos de 60 anos.

“Parece que cai uma bigorna na sua cabeça e você fala assim: ‘Meu Deus do céu, não é possível’. Eu lembro que eu gritava dentro do carro com meu marido depois de receber o diagnóstico”, compartilhou Renata Capucci.

Após quase 4 anos com o diagnóstico, a jornalista diz que se mantém positiva, confiante que um dia a cura do Parkinson seja uma realidade.

O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, ou seja, a enfermidade não tem cura e apenas desenvolve no agravamento de estado.

Com o tratamento, o paciente pode diminuir os sintomas da doença, além de frear o desenvolvimento do chamado, popularmente, de mal de Parkinson.

Sintomas de Parkinson

A doença é causada pela diminuição drástica da produção de dopamina, que é um neurotransmissor.

A dopamina é a substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas.

Entre os sintomas da doença estão:

  • Lentidão motora (bradicinesia);
  • Rigidez entre as articulações (punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo);
  • Tremores de repouso;
  • Desequilíbrio.

Estes são os principais sintomas e são chamados “sintomas motores” da doença, mas podem surgir outros sinais.

A doença de Parkinson também apresenta “sintomas não-motores”, como a diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono. 

*Sob supervisão de Francisco Santos