Nesta quarta-feira (18), Samira Asghari, integrante afegã do Comitê Olímpico Internacional (COI), pediu aos Estados Unidos que ajudem a retirar duas atletas e a equipe técnica de seu país.

O Talibã diz que respeitará os direitos das mulheres nos moldes da lei islâmica, mas a ex-capitã de basquete Asghari disse que teme pela segurança das mulheres atletas.

“Atletas femininas cidadãs do Afeganistão, técnicos e suas equipes precisam de sua ajuda, precisamos tirá-los das mãos do Talibã… por favor, façam algo antes que seja tarde demais”, tuitou Asghari, de 27 anos.

Na postagem, Asghari marcou as contas do diplomata dos Estados Unidos Ross Wilson, da equipe americana de basquete 3×3 e do Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos.

Asghari, que já desempenhou vários papéis na administração do esporte afegão e se tornou a primeira integrante de seu país no COI em 2018, não estava disponível de imediato para dar detalhes.

Khalida Popal, ex-capitã do time de futebol feminino afegão radicada em Copenhague, pediu às jogadoras que apaguem suas contas de redes sociais, removam identidades públicas e queimem os uniformes para sua própria segurança agora que o país voltou a ser comandado pelo Talibã.

Na segunda-feira (16), o Comitê Paralímpico Afegão disse que dois atletas não poderão participar da Paralimpíada de Tóquio, que começa em 24 de agosto.