Ícone do site Portal Norte

Reunião discute situação dos migrantes venezuelanos indígenas em Palmas

Reunião discute situação dos migrantes venezuelanos indígenas em Palmas

Durante a reunião ficou acordada a formalização do Comitê que atuará nas demandas dos migrantes - Foto: Ascom/ MPTO

Na manhã desta terça-feira (31), aconteceu uma reunião na sede do Ministério Público Federal (MPF) para discutir novamente

A situação dos migrantes venezuelanos, especificamente da etnia Warao, foi discutida novamente, na manhã desta terça-feira (31), em Palmas.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O encontro, que ocorreu na sede do Ministério Público Federal (MPF), discutiu questões sobre o abrigo dos venezuelanos na capital do Tocantins.

Representantes de diversos órgãos se uniram para abordar as necessidades dessas famílias em busca de uma vida melhor no Brasil.

A reunião contou com a participação de indígenas Warao, que compartilharam as dificuldades que enfrentam no novo país, desde questões de trabalho, alimentação e moradia.

Diante dessas demandas, os órgãos envolvidos propuseram medidas para melhorar a situação dessas famílias, incluindo a adequação da alimentação de acordo com a cultura alimentar Warao.

Os participantes também abordaram a busca pela regularização migratória dos indígenas que se encontram com documentos vencidos.

O procurador da República Álvaro Mazano conduziu a reunião e estabeleceu o acordo de formalizar um comitê que atuará nas demandas dos migrantes.

Os órgãos participantes se comprometeram a assinar um Termo de Adesão a este comitê, demonstrando o compromisso em trabalhar juntos para resolver as questões enfrentadas pelos indígenas em Palmas.

Dentre os participantes da reunião estavam representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Defensoria Pública da União (DPU) e Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins (DSEI-TO) ligado ao Ministério da Saúde (MS).

Participaram ainda membros da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), da Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) e da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins (Sepot).

A reunião também contou com representantes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) regional Tocantins e Goiás, e das secretarias municipais de Saúde (Semus), de Desenvolvimento Social (Sedes) e da Educação (Semed) de Palmas.

RELACIONADAS

+ MPF recomenda criação de plano de acolhimento a imigrantes no Acre

+ RR: Migrantes serão retirados de área que será Batalhão da Polícia Militar

+ Chuveiro comunitário atende mais de 4 mil refugiados e migrantes, em RR

Sair da versão mobile