Neste sábado (15), a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou que os casos de sífilis no estado subiram 14% de 2020 para 2021.

Ainda conforme a pasta, os casos da doença passaram de 4.448 em 2020 para 5.068 no ano passado.

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Conforme o Boletim Epidemiológico Sífilis do Ministério da Saúde de 2021, o Rio registra taxa de 21,1 casos por mil nascidos vivos.

Os casos no Estado são quase três vezes acima da notificação nacional (7,7 casos para cada mil nascidos vivos).

Mesmo com o aumento dos casos, a Secretaria de Saúde do Rio registrou queda de 13% no número de mortes provocadas pela doença, de 2020 (216) para 2021 (188).

A instituição governamental destaca ainda que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem contribuir para enfrentar a doença.

Sífilis

A doença pode levar a paralisia, cegueira, demência e a morte, caso não seja tratada.

A sífilis é transmitida através de relação sexual sem uso de preservativos ou passada de mãe para filho durante a gravidez.

A doença se desenvolve em três estágios. No primeiro, ela se manifesta até 3 meses após o contágio por meio de uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria.

A ferida pode ser encontrada no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele. A lesão não dói, não coça, não arde e não tem pus, mas pode estar acompanhada de ínguas na virilha.

No estágio seguinte, após a cicatrização espontânea da ferida, surgem manchas no corpo que são encontradas, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés.

No estágio mais avançado, os órgãos internos como cérebro, olhos, nervos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações, podem ser danificados, mesmo após décadas da doença.