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Rio Grande do Sul registra 1º óbito por leptospirose

Primeira morte por leptospirose no Rio Grande do Sul - Foto: Dani Barcellos/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Primeira morte por leptospirose no Rio Grande do Sul - Foto: Dani Barcellos/Enquadrar/Estadão Conteúdo

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul anunciou na noite desta segunda-feira (20), a confirmação da primeira morte por leptospirose no estado. A vítima, um homem de 67 anos, era morador do município de Travesseiro, localizado no Vale do Taquari.

O idoso veio a óbito na sexta-feira (17), após ter manifestado os sintomas iniciais em 9 de maio. O diagnóstico de leptospirose foi confirmado através de exames realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) em Porto Alegre.

Recentemente, o estado identificou 304 casos suspeitos de leptospirose, dos quais 19 foram confirmados. Autoridades de saúde já haviam alertado a população sobre os riscos de doenças transmitidas pela água contaminada, como leptospirose, tétano e hepatite A.

Sintomas

Indivíduos com sintomas de leptospirose devem iniciar tratamento com medicamentos de imediato. É recomendada a coleta de uma amostra a partir do sétimo dia do início dos sintomas para análise pelo Lacen, sempre que possível.

O uso de antibióticos deve ser iniciado assim que houver suspeita da doença por um profissional de saúde. Casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas situações graves requerem hospitalização imediata para prevenir complicações e reduzir a mortalidade. A automedicação não é aconselhada.

Prevenção

Prevenir a leptospirose é fundamental, especialmente em regiões afetadas por enchentes. Recomenda-se desinfetar áreas invadidas por água da chuva com uma solução de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) na proporção de um copo para um balde de 20 litros de água.

Outras medidas de prevenção incluem:

A confirmação do primeiro óbito por leptospirose no Rio Grande do Sul sublinha a necessidade de conscientização e adoção de medidas preventivas. A vigilância constante e a ação rápida ao surgirem sintomas são essenciais para proteger a saúde pública e evitar mais fatalidades.

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