Os níveis dos rios da Bacia do Amazonas mantêm a tendência de estabilidade, mas continuam com os níveis baixos para o período.

É o que revelou nesta terça-feira (7), o 48º Boletim de Monitoramento Hidrológico, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).

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A pesquisadora em geociências do SGB Jussara Cury ressalta que o aumento do nível dos rios depende do volume de chuvas na região.

“Para recuperar, precisamos de chuvas das regiões de cabeceiras e também chuvas distribuídas ao longo da bacia toda. No momento, as chuvas ainda estão muito abaixo da média”.

Rios da Bacia do Amazonas

O Rio Negro manteve processo de subida em Manaus e atingiu a marca de 13,22 metros.

No entanto, em São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro, foi registrada descida de 14 cm no início da semana, sendo a cota atual de 5,20 m. Nessa estação, as mínimas históricas tendem a ocorrer em fevereiro, ou seja, a tendência é de descida nos níveis.

Em Tabatinga, no Alto do Rio Solimões, foi também registrada redução de 12 cm no nível.

“Está em processo de pequenas descidas porque as precipitações na região dos Andes – que impactam o volume das águas – estão abaixo da média. Há previsão de retorno das chuvas no Alto Solimões, e a tendência é que o nível volte a subir em Tabatinga”, explica Jussara Cury.

O Rio Solimões, em Manacapuru, também apresentou oscilações. A cota atual é de 3,54 m.

O Rio Amazonas também apresentou descidas em Itacoatiara (AM), Óbidos (PA) e Santarém (PA).

Em Parintins foram registradas subidas mais recentes, e o rio alcançou a cota de -2,11 m.

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