Em interrogatório na sexta-feira (26), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) negou intenção de matar policiais durante mandado de prisão.

Conforme Jefferson, os mais de 50 tiros disparados focavam na viatura da Polícia Federal (PF) por, em sua suposição, ser blindada.

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Na investida, alguns policiais ficaram feridos em decorrência dos estilhaços provocados pela granada de efeito moral lançada por Jefferson.

Na audiência, o ex-deputado pediu desculpa às autoridades e se declarou arrependido do ataque realizado em outubro de 2022.

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Relembre o caso Roberto Jefferson

O caso aconteceu no dia 23 de outubro de 2022, enquanto a Polícia Federal cumpria um mandado de prisão contra Roberto Jefferson.

A troca de tiros aconteceu na casa do ex-deputado, que reagiu à prisão com tiros e ataques de granadas adulteradas com pregos.

O confronto resultou no para-brisa da viatura policial estilhaçado e policiais federais feridos com os cacos de vidro.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o ex-deputado Roberto Jefferson disse em depoimento que chegou a rir da situação.

“Eles se abrigaram. A última a correr foi a menina. Eu até ri.”, recordou Roberto Jefferson.

Acusado de tentar matar as autoridades, o ex-parlamentar foi detido no mesmo dia do ataque, onde permanece até hoje.

O primeiro mandado de prisão contra Roberto Jefferson era referente a ofensas contra a ministra do STF Cármen Lúcia, ataques à Corte e ao sistema eleitoral.