A saúde do ex-deputado Roberto Jefferson, que está preso, deve ser analisada de forma “criteriosa”, defendeu a Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta terça-feira (11).
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A PGR defendeu que uma junta médica oficial realize uma avaliação criteriosa do estado de saúde do ex-parlamentar antes que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a manutenção ou não da prisão preventiva.
O ex-congressista está preso desde outubro de 2022 por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, por resistir a ordem de prisão, descumprir medidas cautelares.
Jefferson também disparou tiros de fuzil e granadas contra policiais federais.
Alexandre de Moraes autorizou no mês passado que o ex-deputado fosse transferido para um hospital particular do Rio de Janeiro para tratamento médico, e nessa segunda (10), o hospital disse ao STF que ele pode receber alta.
A defesa de Roberto Jefferson pede que o STF revogue a prisão ou determine medidas cautelares diversas, segundo informações do g1.
Segundo a vice-procuradora-geral da Repúblic, Lindôra Araújo, é preciso avaliar o quadro físico e mental de Jefferson e as condições do hospital penitenciário para oferecer tratamento.
O parecer foi enviado ao STF.
“É imprescindível, no entanto, seja determinada à Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro a realização de laudo médico que certifique a capacidade, ou não, de o hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis tendo em vista o seu atual quadro de saúde”, escreveu.
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Além disso, Lindôra informou que sem a análise não é possível responder ao pedido dos advogados do ex-parlamentar.
“Não se pode olvidar da periculosidade do réu por todos os atos praticados, porém, sem uma análise profunda de sua capacidade comportamental por uma junta médica oficial e psiquiátrica, não é possível, neste momento, o oferecimento de um parecer a respeito do pedido da defesa”, argumentou.