Quem precisa do transporte público na manhã desta segunda-feira (6) está passando o maior sufoco. Isso porque, mesmo com a decisão do TRT-10 que determinou a suspensão da greve, os rodoviários não se intimidaram.

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A greve começou 00h, pois a categoria quer que seja feita a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, vencido desde 1º de agosto, reposição salarial e ganho acima da inflação.

A decisão da justiça obrigava o Sindicato dos Rodoviários do DF a garantir a circulação de 100% da frota nos horários de pico, das 6h às 8h30 e das 17h às 19h30.

Com o descumprimento da decisão, a multa a ser paga é de R$ 10 mil por hora.

De acordo com a categoria a decisão de continuar com a paralisação foi tomada em uma assembleia realizada na manhã deste domingo (5), pois a proposta elaborada pelas empresas não era “satisfatória”.

Os empregadores sugeriram reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, de 8% no tíquete alimentação, e de 10% na cesta básica, mas proposta foi rejeitada.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), destacou na noite deste domingo que o governo reconhece o valor dos rodoviários e das reivindicações e pediu uma nova negociação da categoria.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SEMOB) também se manifestou sobre o caso e afirmou que considera a greve dos rodoviários abusiva.

“Os rodoviários decidiram parar mesmo havendo acordo entre as empresas e o Sindicato da categoria. A Semobo continua na interlocução entre operadores e os rodoviários, para colocar fim ao movimento grevista e, assim, minimizar os impactos à população”, destacou.

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