O Ministério da Saúde anunciou um projeto-piloto na região Norte para disponibilizar testes de diagnóstico e monitoramento da hepatite, uma das formas mais graves de hepatite viral.
O projeto, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Rondônia, pretende expandir para outras regiões do Brasil.
A iniciativa busca preencher uma lacuna histórica no acesso ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento dessa infecção no Brasil. A expectativa é alcançar todas as pessoas infectadas na região.
Segundo o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, mais de 72% dos casos de hepatite D no país estão concentrados na região Norte.
O novo modelo de testagem visa facilitar, agilizar e aumentar a capacidade diagnóstica.
Em 2022, o boletim epidemiológico registrou 10.952 casos de hepatite B e 128 de hepatite D no Brasil.
Em 2023, houve uma redução para 10.092 casos de hepatite B e 109 de hepatite D, graças à retomada das ações de prevenção.
Além de aumentar o percentual de cura, a nova opção terapêutica proporciona economia de aproximadamente R$ 43 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo cerca de 33% mais barata comparada ao tratamento anterior.
As informações são do Ministério da Saúde.
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