Roubos em casas era uma situação que não acontecia em dois municípios do Sul do estado de Roraima e passaram a acontecer.
São João da Baliza e São Luiz registraram em 2023 os primeiros roubos em casas dos últimos anos.
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Cada município confirmou um roubo em casa nos sete primeiros meses de 2023, segundo o Núcleo de Estatística e Análise Criminal da Polícia Civil de Roraima.
Esses são os primeiros roubos em casas dos últimos três anos nas cidades.
São João da Baliza e São Luiz não registraram sequer um roubo em casa em 2021 e 2022.
Os dados do Núcleo da Polícia Civil de Roraima ligam o alerta para os dois munícipios que são vizinhos e conectados pela BR-210.
Roubos em casas se concentram na capital
A capital Boa Vista lidera o ranking de roubos em casas em Roraima. De janeiro a julho deste ano, a cidade teve 224 crimes desta natureza.
Somando com os outros 14 municípios, o estado tem 240 roubos em casas.
Os números mostram, nesse sentido, que Boa Vista concentra 93,93% dos roubos em casas no estado de Roraima em 2023.
Algo até compreensível, considerando que a capital obtém cerca de 65% da população do Estado, segundo o IBGE.
Se somar os últimos três anos, até julho de 2023, a capital Boa Vista registrou 1.280 roubos em casas no estado.
Isso representa 93,6% dos 1.367 crimes em Roraima no mesmo período.
Roubo x Furto: Qual a diferença?
Roubos em casas são os crimes que envolvem violência, emprego de força física ou intimidação.
Por outro lado, o crime de furto é quando há subtração, ou seja, diminuição do patrimônio de outra pessoa, sem que haja o uso da violência.
Em Roraima, dois municípios também da região sul chamaram atenção. Caroebe e São João da Baliza já têm mais casos de furtos nas residências, de janeiro a julho de 2023, do que em todo o ano de 2022.
Enquanto no total os casos no presente ano ainda são menores em todo o estado em relação a 2023, em Caroebe teve mais que o dobro (cinco ocorrências nos sete meses de 2023), enquanto no ano passado houve apenas um.
Os crimes em Roraima, especificamente nas casas, já ocorreram 1.552 vezes de janeiro a julho deste ano, contra 2.787 em 2022.
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